quinta-feira, 14 de abril de 2011

No ritmo de "Santos sempre Santos, dentro ou fora do Alçapão" Peixe vence e sobrevive com folga na Libertadores

O Santos entrou em campo pressionadíssimo nesta quinta-feira. E, por incrível que pareça, muito mais por parte da imprensa, do que por parte dos torcedores, que fizeram bem o seu papel e foram à Assunción, no Paraguay, apoiar o seu time.

O veículo que aumentou ainda mais o clima ruim do Peixe com o meia Paulo Henrique Ganso foi o Diário Lance!, que nesta terça-feira divulgou que o camisa 10 do Santos já havia aceitado a proposta do Corinthians de transferência após o término da Copa Libertadores.

Mal sabiam eles que a Libertadores para o Santos, provavelmente, irá durar muito mais do que o previsto. Isto porque um empate praticamente eliminava o Peixe, que teria que torcer para Colo-Colo e Cerro não fazerem um jogo de "compadres" na ultima rodada. Uma derrota Alvinegra então...

O único resultado que interessava para o time da Vila Belmiro era uma vitória. E, mesmo jogando fora do seu Caldeirão, o Peixe não tomou conhecimento do Cerro Porteño vencendo na casa do adversário.

Quem assistiu o jogo, saiu com a clara noção de que o time paraguaio não merecia estar na posição que estava, no "G-2" do Grupo 5. E o pior foi que Neymar e Elano não fizeram a menor falta para o Peixe.

Não nesta partida, assim como não fariam falta se não jogassem a próxima rodada, que será contra o fraco Deportivo Táchira no Pacaembu, quarta-feira que vem às 19h30.

O jogo começou mostrando que era noite do Peixe. Logo nos primeiros minutos, Danilo acertou uma bomba de fora da área e abriu para o time visitante.

Quando se esperava que o Cerro iria reagir, o que se viu foi o Santos criar a melhor oportunidade da etapa, quando Maikon Leite, que havia acabado de entrar, saiu na cara de Barreto e perdeu o segundo gol.

Na etapa final, o Peixe repetiu a fórmula da etapa inicial. Marcou um gol logo no inicio e matou qualquer chance de reação do rival. Livre para contra-atacar, o time alvinegro só não aumentou porque o seu novo técnico é de fato retranqueiro.

No fim, o Cerro diminuiu, mas já era muito tarde. Em um vacilo da zaga, o Cerro fez aos 48 o gol de honra, poucos segundos antes do árbitro da partida apitar o final do duelo.

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