Festa no Morumbi para volta de Kaká |
A única coincidência nesta história é que ambos voltaram aos clubes de coração e que lhe formaram, São Paulo e Racing, exatos 11 anos após sua primeira passagem.
Em 2003, Kaká deixava o São Paulo para brilhar no Milan, conquistar todos títulos possíveis e ainda ser o melhor jogador do mundo 2007. Uma passagem sem brilho no Real Madrid faria o brasileiro voltar à Itália.
No mesmo ano, Milito partiria também para a Velha Bota, onde jogaria no Genoa por duas temporadas. Seu auge seria entre 2009 e 2013, quando no ano de 2010 conquistaria tudo que é possível, dentro e fora do País.
Até aí as história são parecidas. Porém, se analisarmos o que ambos conquistaram pelos seus clubes de formação a coisa muda.
Kaká venceu apenas dois títulos no São Paulo, o extinto torneio Rio-São Paulo de 2001 e o Supercampeonato Paulista no ano seguinte. No mais, saiu pela porta dos fundos em 2003, assinando contrato com o Milan e fazendo com que seu clube embolsasse apenas 8 milhões de reais.
Diego também tem dois títulos com o Racing. Em 2001 faz parte do grupo campeão nacional de 2001, aquele que ajudou La Academia a sair de uma fila de 35 anos sem títulos nacionais.
Agora, em 2014, mais uma vez foi importante. Chegou no meio da temporada para o Torneio Transición e conquistou o segundo título nacional acadêmico em mais de cinco décadas. Já eram 13 anos sem levantar o caneco, que garantiu vaga na Libertadores após 12 anos.
Já Kaká voltou ao Brasil apenas para uma intertemporada, até poder jogar pelo seu clube, o Orlando City. Não ganhou nenhum dos três títulos que o São Paulo disputou no semestre, nem foi um grande jogador dentro de campo.
Sua única contribuição foi o espírito de garra e raça, coisa que nunca foi sua característica. Kaká realmente foi dedicado em campo, porque técnica e fisicamente já não é mais o mesmo.
Festa de Diego Milito, que tirou o Racing da fila de 13 anos |
Legado que deixam - Seja ou não campeão nos próximos anos, o Racing já tem garantido um legado com a vinda de Diego Milito. Ele deu cara ao time campeão e soube conduzir o clube ao 17º nacional, não há dúvidas.
Assim, seja como for no novo Campeonato Argentino com 30 clubes em 2015 e na Taça Libertadores, Milito está escrito na história do clube de Avellaneda como um dos principais da história. Um ídolo pelos resultados conquistados.
Já Kaká, considerado ídolo da geração dos anos 2000, ainda não pôde entrar na seleção de principais nomes da história Tricolor. Um Rio-São Paulo e um Supercampeonato Paulista, este disputado em apenas quatro jogos, não garantem tal posto ao jogador.
Até fim de 2014, Kaká é um ídolo de Marketing para o Tricolor, dentro e fora de campo. Serviu para vender camisas e mostrar aos companheiros que mesmo não chegando perto do que era como melhor do mundo, com vontade é possível vencer partidas.
Caso em 2015 o clube do Morumbi venha ganhar algum título de expressão, aí sim Kaká terá deixado um legado, mesmo que indiretamente. Seja como for, a temporada que se aproxima promete muito para os dois clubes. Aguardemos para ver!
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