sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O filme que se repete

Mais um torcedor organizado entrou para a grande lista de mortos envolvidos em brigas nos estádios brasileiros.

Antes da última partida do Tricolor Paulista no Brasileirão, diante do Goiás, no dia 7 de Dezembro, na qual o clube se sagraria hexacampeão nacional, um torcedor de uma facção são-paulina foi vítima de um ato covarde.

Porém, se engana quem pensar que tal ato foi cometido por um torcedor rival. Pelo contrário, um policial (que deveria cuidar da segurança dos cidadãoes) acertou uma coronhada na nuca do torcedor e, por azar do destino, acabou dando um tiro acidentalmente no rapaz.

Nesta quinta-feira o são-paulino faleceu no Distrito Federal, segundo um médico do hospital, o que causou a morte foi a coronhada e não o disparo, que teria atingido de raspão o torcedor.

Fato é que não foi nem a primeira, e nem a última vez que um policial atua desta forma. Quem sabe esse caso não seja exemplo para o futuro. Acho difícil.

Boa parte dos torcedores uniformizados vão aos estádios com o intuito de se confrontarem, no entanto, nada justifica o fim de uma vida. Para piorar, um golpe dado pelas costas, quando o rapaz já havia se rendido.

Abaixo uma reportagem da Rede Record de televisão. No vídeo, o momento que o policial acerta o torcedor e reparem, o mesmo que deu o golpe, acusa o golpe dado.

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