quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Com 158 votos, Arnaldo Tirone é o novo presidente de Verdão

Em eleição realizada na noite desta quarta-feira, aonde o lado externo chamou mais atenção do que o pleito em si, o empresário Arnaldo Tirone, 60, foi eleito com grande maioria - 158 votos - em relação aos seus dois principais adversários, Paulo Nobre e Salvador Palaia, que registraram 96 e 21 votos, respectivamente.

Agora, o torcedor palmeirense irá conviver com o fantasma de Mustafá Contursi, tido por muitos como o responsável pela maior mancha na história quase centenária do clube da Pompéia. Inicalmente, imagino que ele não aparecerá, mas na pior das hipóteses, seu nome estará sempre sendo vinculado ao novo mandatário.

DO LADO DE FORA...
Ontem os papéis foram trocados na Barra-Funda. Enquanto os torcedores do Verdão fizeram um protesto organizado (e sem violência) do lado de fora da Academia de Futebol, pedindo "Diretas Já" no Palestra, na área de imprensa a ignorância prevaleceu.

Tudo começou com uma provocação totalmente desnecessária por parte de um fotografo, Thiago Castro, do jornal "Agora". Cansado de esperar, o rapaz publicou no seu twitter uma série de provocações aos Alviverdes. A pior dela, realmente foi infeliz "Esperando enquanto os porcos decidem se são porcos ou gente..." e gerou a revolta de alguns conselheiros.

Inicialmente, quatro conselheiros, diga-se de passagem bem vestidos, apresentaram-se na Àrea de Imprensa pedindo pacificamente para o autor da frase se apresentar. Depois, quando este assumiu a culpa, a ignorância ganhou destaque.

O "profissional", que ao que tudo indica foi demitido do Agora São Paulo, foi expulso do CT aos tapas. Imagens da Rede Globo, divulgadas no Globo Esporte desta quinta-feira, mostram um dos conselheiros, muito exaltado, primeiramente dando um tapa e depois desferindo um soco na cara do jornalista.

O que piora a situação foi ouvir o diretor administrativo, Wladimir Pescarmona, justificando a violência contra o fotografo, uma vez que este havia ofendido os palmeirenses. Não sei qual atitude foi mais desnecessária, mas como aprendi um dia "nada se justifica a violência".

Nenhum comentário: