Desde pequeno frequentei (muito) o antigo Palestra Itália com meu pai, entre 1996 e 2000. A partir de 2004 comecei a ser frequentador assíduo do Morumbi, enquanto o Pacaembu é um estádio que costumo ir, mas poucas vezes por ano.
Outro estádio da capital que já conheci, o Conde Rodolfo Crespi, tive a chance de ir apenas uma vez, no ano de 2009. Creio que escreverei sobre essa experiência, porém mais para frente, aproveitando que é mais recente as idas ao ABC, então optei por escrever primeiro sobre esses dois estádios.
Pelo interior do Estado Bandeirante, só tive oportunidade (algumas) de ir nos dois estádios de Campinas, o Brinco de Ouro da Princesa (Guarani) e o Moisés Lucarelli (Ponte Preta), e uma vez no Urbano Caldeira, a Vila Belmiro.
Nos dois estádios de Campinas, sempre ia com meu primo, local da cidade, que também gosta muito de futebol. Na Vila, fui uma vez com meu pai, há anos atrás. Sinceramente, terei que pesquisar bem para relembrar a partida.
Estádio Anacleto Campanella
Visão da curva do Setor Cadeira Coberta |
São três setores (não contínuos): a arquibancada do mandante, a arquibancada visitante e o setor de cadeiras, que também abriga os membros da imprensa. A arquibancada do visitante é maior que a do mandante, enquanto o setor de cadeiras se torna local misto em dia de jogos contra os grandes.
Posso estar cometendo algum equivoco em relação as arquibancadas (mandante e visitante), pois no dia em que fui ao estádio, 20 de fevereiro (mês passado), o confronto era entre São Caetano x São Paulo. Ou seja, é possível que, para ter um público maior, o mandante tenha invertido os setores das torcidas.
O local destinado para a imprensa é muito menor do que é necessário para jogos de grande audiência. Pude perceber isso facilmente ao entrar no estádio, quando notei colegas da imprensa entre o público da cadeira coberta.
Ao refletir sobre isso, fico imaginando como eram os jogos no começo dos anos 2000, quando o Azulão surgiu. O São Caetano "nasceu" para o futebol brasileiro como um meteoro. Chegando a final do Brasileirão daquele ano, a Taça João Havelange, sem nunca ter disputado a Série A do Nacional.
O time do ABC disputaria ainda uma final de Copa Libertadores, no ano de 2002, com apenas 13 anos de fundação. Fato esse que o Corinthians, uns dos maiores do Brasil, demorou mais de 100 (na realidade cerca de 50, pois a competição só começou a ser disputada em 1960) anos para conseguir.
Antes de falar sobre o jogo, destaco a falta de informação para entrar no local. Cheguei em cima da hora, por volta das 19h20 (o jogo começava as 19h30). Porém só fui descobrir que a entrada de imprensa era junto da entrada do torcedor comum, lá pelas 19h45, quando a bola já estava rolando há um bom tempo.
São Caetano 2 a 4 São Paulo
Já sobre o jogo, assisti todo na cadeira coberta, bem na curva que separa o local com a arquibancada mandante (lembrando que posso estar errado). Ao entrar no local, Osvaldo cruzou para Luis Fabiano marcar. 1 a 0 para o time da capital.
Não sei como era a visão nas arquibancadas ou no meio da coberta (imagino que melhores), mas aonde fiquei, não era muito privilegiada. Por não ser um local alto, é difícil ter uma noção geral do campo. Se enxerga bem apenas o lado que está mais próximo.
Bom, voltando a tratar da partida, após abrir o placar e, aparentemente dominar o confronto, o São Paulo teve um apagão de exatos dois minutos, que culminou na virada. Aos 24 Danielzinho empatou e aos 26 minutos Jobson (o cheiro do gol) virou.
A partida caminhava para o intervalo com vitória parcial do mandante, mas aos 45 minutos Maikon Feijoada acertou um chute de fora da área, que desviou na zaga e enganou o goleiro.
No segundo tempo, o São Paulo mostrou porque era líder e o São Caetano o porquê de estar na zona do rebaixamento. Com outro gol de Luis Fabiano e um de Aloísio, o Tricolor deu números finais a partida.
Transporte Público para o Anacleto
Finalizando meus comentários sobre o estádio, deixo aqui registrado como foi ir e voltar do jogo de transporte público, pois pode servir de dica para quem pretende ir um dia. Na ida optei por descer na Estação de Trem Utinga, de Santo André, pois era mais próximo.
Seria uma grande caminhada de uns 30 minutos, por um bairro que não é muito recomendável andar a pé de noite. Só não sei ao certo se realmente seriam 30 minutos, porque dei sorte de pegar carona com um pessoal que estava na porta da estação, esperando um atrasado chegar.
Na volta, após conversar com pessoas locais, optei por ir pela Estação São Caetano, que fica a 4,2 km do estádio. Alguns me aconselharam a ir de onibus, pois a caminhada era longa. Na hora H, optei por um taxi, que deu apenas 15 reais, e nem 10 minutos.
Acredito que a experiência foi válida, mas não faço muita questão de voltar ao estádio. Gostei de conhecer, assim como qualquer estádio que já fui na vida, mas não senti nada de especial por lá.
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