terça-feira, 28 de maio de 2013

Paulistas dão o ponta-pé inicial no Brasileiro

Os quatro grandes de São Paulo iniciaram neste último fim de semana a disputa da edição 2013 do Brasileiro, Série A e B. Além deles, vou dar algum espaço também para Portuguesa e Ponte Preta, clubes da primeira divisão, bem como não deixarei de acompanhar o Palmeiras, único grande na Segundona neste ano.

O torcedor palmeirense agora terá de se acostumar (outra vez) com jogos às terças e sábados, como já havia ocorrido em 2003, quando disputou a Segundona pela primeira vez.

Abrindo o fim de semana dos paulistas, o Verdão recebeu em casa o Atlético-GO, jogando em Itu, pois cumpre algumas perdas de mando de jogo, por incidentes ocorridos na reta final do Brasileirão 2012.

A vitória veio com um único gol, do meio-campista Thiago Real já no segundo tempo. Sou muito sincero em dizer que este time do Palmeiras formado por Paulo Nobre e Brunoro é muito fraco. Mas, para o nível da competição em disputa, está bom e não creio em problemas para o Verdão subir.

Ainda no sábado, a Portuguesa abriu a jornada dos clubes da Primeira Divisão, ao perder por 1 a 0 para o Vasco da Gama, em São Januário, Rio de Janeiro. A zaga da Lusa vacilou na marcação de Tenório, que anotou o solitário gol vascaíno. Honestamente, mais uma vez a equipe lusitana brigará para não cair, infelizmente.

Em seguida, no horário mais ridículo do futebol nacional (sábado às 21h), o Corinthians recebeu o Botafogo no jogo da troca de faixas, uma vez que ambos foram os campeões de seus estados. Com um time bem montado, o Fogão dificultou a vida corintiana e o empate em 1 a 1 acabou sendo injusto para os visitantes.

No domingo, mais quatro paulistas jogaram. O Santos foi o destaque do domingo, não pelo duelo em si, contra o Flamengo. Mas sim pela despedida do craque Neymar, com mais de 60 mil pessoas no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O curioso é que do público total, 80 ou 90% eram de flamenguistas.

O empate em 0 a 0 e o futebol praticado ficou muito abaixo do que se esperava do duelo. Uma despedida triste, bem como o clima no vestiário santista antes e depois do duelo.

Por fim, Ponte Preta e São Paulo fizeram o primeiro duelo paulista do Brasileirão. O São Paulo, mesmo jogando com um time com desfalques importantes (Ceni, Tolói e Ganso não jogaram), não teve a menor dificuldade para bater a Ponte por 2 a 0.

Mesmo com um jogador a mais por 30 minutos da etapa final, quando já perdia pela vantagem final, os mandantes não souberam tirar proveito da vantagem numérica. Enquanto o São Paulo pode e deve melhorar no torneio, a Macaca precisa muito melhorar, pois o que foi apresentado no domingo, está muito abaixo da crítica.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Eliminações bem-vindas na Copa do Brasil

No fim de 2012 a sempre (mal) organizada e criativa (até demais) CBF divulgou que a Copa do Brasil do ano seguinte seria disputada também pelos clubes que participam da Taça Libertadores da América. Ou melhor, por quase todos. Explicarei mais abaixo.

Até aí, ok. Não vejo problemas em corrigir um erro antigo da entidade, que fez com que diversos clubes, desde a criação do torneio, não disputassem o mata-mata mais importante do país, principalmente depois que o Brasileirão passou a ser disputado por pontos corridos em 2003.

Porém, como sempre cheia de falhas, uma das informações que continha nessa divulgação é que, caso um brasileiro fosse o campeão da Sul-Americana, este não disputaria a Copa do Brasil. Isso aconteceria pois não é possível encaixar as datas de dois mata-matas simultâneos, e mais uma competição nacional.

Ou seja, todos os clubes brasileiros que conseguissem classificação para a Copa do Brasil teriam direito a vaga, menos o campeão de um outro torneio. Você conserta 99% do problema, mas deixa um rastro de desorganização.

Campeão da Sul-Americana em 2012, logo após a CBF divulgar essa novidade, o São Paulo foi o clube escolhido para ficar de fora da Copa do Brasil em 2013. Brilhante. Algo impensável, que só a CBF conseguiu dar ao Clube da Fé.

O time do Morumbi não disputará mais uma vez a Copa do Brasil. Nos últimos 10 anos (2004-2013), esteve na competição apenas em 2010 e 2011. Sendo um dos poucos grandes brasileiros a não ter esse título. Mas, como ser campeão da Copa do Brasil, se você quase nunca disputa ela?

Bom, além dessa falha, percebi outra esses dias. Estava lendo um post de um jornalista torcedor da Ponte Preta, clube que disputa a Copa do Brasil, classificado para a Terceira Fase. Ele dizia assim "Irá a Ponte perder, para se classificar para a Sul-Americana de 2013"?

Como assim? Se você for eliminado, você ganha a vaga em outra competição de lambuja? Ou seja, a Copa Sul-Americana é um prêmio de consolo para os eliminados da Copa do Brasil? É, o Tricolor Paulista se deu mal nessa história!

Explicando o regulamento. Os oito classificados do Brasil para a Sul-Americana, com exceção do São Paulo já classificado, sairão literalmente da Copa do Brasil, pela ordem de classificação nas Séries A e B do Brasileiro em 2012.

Pela ordem, as vagas serão do Sétimo ao Décimo Sexto colocado do Brasileirão 2012, que forem eliminados antes das oitavas de final, ou seja, até a próxima fase (Terceira). Em seguida, virão os quatro que subiram em 2012, depois os quatro que caíram e em seguida do quinto da Série B para baixo (se fosse possível). Confuso? Imagina!

Até o momento, oito equipes estão classificadas para a Sul Americana, que citarei logo abaixo. Cabe então a essas oito equipes torcer para aqueles que terminaram à sua frente em 2012, que se classifiquem para as oitavas de final da Copa do Brasil.

Se fossem definidos hoje os oito clubes, eles seriam:
- Náutico (eliminado pelo Crac-GO/1Fase);
- Coritiba (eliminado pelo Nacional-AM/2Fase);
- Bahia (eliminado pelo Luverdense/2Fase);
- Portuguesa (eliminada pelo Naviraiense/1Fase);
- Vitória (eliminado pelo Salgueiro-PE/2Fase);
- Sport (eliminado pelo ABC/2Fase);
- São Caetano (eliminado Arapongas-PR/1Fase);
- Joinville (eliminado pelo Santos/2Fase).

*Em negrito os times já classificados para a Sul Americana
*Em itálico as duas equipes sem chance de se classificarem

É comum vermos eliminações inesperadas na Copa do Brasil. Já vimos o ASA eliminar o Palmeiras, ou o Botafogo cair diversas vezes para equipes minúsculas. Mas, sinceramente, não acredito em jogo limpo do Coritiba ao ser eliminado pelo Nacional-AM, que nunca chegou a lugar nenhum no torneio.

Ou então da Portuguesa (mentira, tenho dúvidas) cair para o Naviraiense, que anos atrás levou uma goleada histórica do Santos na Vila Belmiro, algo como 10 a 0. Ou ainda pior, o campeão Baiano ser eliminado pelo Salgueiro em casa. Como assim? Fez 15 gols no Bahia em três jogos no ano e não consegue passar por um time mediano de Pernambuco... Algo me cheira mal.

Faltando ainda a Terceira Fase da Copa do Brasil, algumas equipes da Série-A podem mudar esse patamar dos oito clubes classificados até o momento, pois se classificaram em 2012 à frente delas: Botafogo, Santos, Cruzeiro, Internacional, Flamengo e Ponte Preta.

Dessas seis equipes, basta uma se classificar as oitavas para o Bahia garantir sua vaga na Sul Americana, algo provável. Para a Portuguesa, basta que duas equipes se classifiquem.

Ao Vitória, não precisa somente que ao menos três dessas seis equipes não sejam eliminadas, como tem de torcer por vitórias de Goiás, Criciúma e Atlético-PR. Ao Sport, o mesmo. Torcer pelos seis da primeira divisão e também pelos três que subiram.

Para São Caetano e Joinville, não existe chance de classificação. O São Caetano torceria para que de, Botafogo, Santos, Cruzeiro, Internacional, Flamengo e Ponte Preta (Série A-2012), Goiás, Criciúma e Atlético-PR (Acesso-2012) e Atlético-GO e Figueirense (Rebaixados de 2012), pelo menos dez dos onze se classifiquem às oitavas. E o Joinville para que os onze se classificassem.

Porém, desses onze times, dois serão eliminados de qualquer jeito, pois Botafogo duela contra o Figueirense e Cruzeiro com o Atlético-GO.

Resumo o regulamento criado pela CBF para classificação à Sul Americana em uma palavra: PATÉTICO, bem como grande parte da história da entidade. Basta ver como era o Campeonato Brasileiro de 1971 até 2002. Cada ano com uma regra/regulamento diferente. Ainda temos que melhorar, e MUITO...

terça-feira, 21 de maio de 2013

O campeão dos campeões no futebol Paulista desde 1982!

O Corinthians conquistou neste último domingo o seu vigésimo sétimo título estadual, se isolando ainda mais como o grande campeão do estado Bandeirante. Por motivos pessoais, não assisti a partida decisiva, mas sim a Virada Cultural de São Paulo, uma opção que achei mais válida.

Mesmo não assistindo a nenhum dos duelos, não tenho medo de afirmar que o Timão foi muito mais time nos dois jogos. Pelo menos é o que os VT's das partidas deixam claro para mim. O Santos vive, desde o ano de 2011, de lampejos do craque Neymar. Quando ele não está bem ou está fora, esqueça futebol bonito na Vila.

Como disse o temido jornalista José Trajano ontem no programa Bate-Bola da ESPN Brasil, se o placar agregado fosse de 8 a 2 para o Corinthians não seria nada injusto, apesar de ter sido apenas 3 a 2 para os comandados de Tite.

O resultado contrariou o que escreveu Juca Kfouri antes da partida de ida da final. Convicto de que o Corinthians passaria pelo Boca na semana seguinte, Juca disse em sua coluna que a vontade do Santos de ter o Tetra inédito na Era Profissional daria o título ao Peixe, enquanto o time da capital não tinha o foco no Paulistão. Ledo engano.

O JOGO
O jogo começou com o Santos melhor e aos 26 o Peixe foi premiado com um belo gol do vice-artilheiro santista na competição, o mediano meia Cícero. Dois minutos depois, o Corinthians empatou em rápida jogada, com o destaque do time em 2013: Danilo.

Daí para frente, o Santos ficou perdido e o Corinthians repetiu o que fez no primeiro tempo da partida de ida. Uma chuva de gols perdidos, para todos os gostos. Bola no travessão, na trave, defesas de Rafael. Se o jogo da Vila Belmiro terminasse com vitória santista, o futebol teria um dos seus dias mais injustos na história.

Com o título, o Timão recupera ainda mais o orgulho após ser eliminado com uma grande parcela de culpa da arbitragem. Não culpo em 100% o trio liderado por Carlos Amarilla, pois os gols perdidos por Danilo e Pato no segundo tempo nada tiveram a ver com a arbitragem do paraguaio.

BRASILEIRO 2013
Acaba o marasmo dos estaduais e vai começar o Brasileirão. O torneio se inicia agora em maio, para em junho e volta no mês de julho, assim como a Taça Libertadores. Favorito para o título? Vários.

Acredito que Corinthians, São Paulo, Internacional, Grêmio, Atlético-MG e Fluminense, todos tem chances claríssimas de vencer a competição nacional mais disputada da América do Sul. Correndo por fora times como Cruzeiro, Santos, Botafogo...

Outros como Atlético-PR, Vasco, Flamengo e Bahia, tenho sinceras dúvidas se não brigarão para permanecer na elite, com clubes como Criciúma, Goiás, Vitória, Ponte Preta, Náutico e Portuguesa. O único time fora dessas listas todas, para mim é o Coritiba. Não brigará pelo título, nem para não ser rebaixado.




quinta-feira, 16 de maio de 2013

As eliminações dos três paulistas na Libertadores 2013 em três atos

Em um espaço temporal de oito dias, os três clubes paulistanos que disputavam a Taça Libertadores foram eliminados nas oitavas de final da competição. Na quinta-feira passada deveria (teoricamente) escrever sobre o confronto Atlético-MG x São Paulo, mas por coincidência do destino, os outros paulistas também foram eliminados, por isso escrevo dos três hoje.

ATO I - "Lucio estupidamente expulso"
O São Paulo foi o primeiro entre os três clubes da capital a ser eliminado. Alguns fatores foram importantes para culminar na queda tricolor. Deixarei o que acredito ser o mais importante para o final.

Ao se classificar para as oitavas, na bacia das almas, o são-paulino no fundo já sabia que seria difícil passar para as quartas da competição, não só pelo adversário que enfrentaria, o melhor 1º colocado geral, mas também porque o time de Ney Franco não havia encontrado o futebol, em mais de três meses de temporada. Aliás, duvido que até o fim de 2013 ele encontrará, porque do jeito que as coisas andam...

Para azar do destino tricolor, Atlético-MG x São Paulo foi o duelo decidido em um espaço mais curto de tempo. Enquanto alguns times tiveram duas semanas entre seus jogos, Galo e Tricolor tiveram seis dias de intervalo entre o jogo no Morumbi e o duelo no Independência.

Pior do que isso, no meio desse duro confronto havia apenas uma semifinal de Paulista contra o arquirrival Corinthians. Simples, não? Uma eliminação (como de fato aconteceu) só pesaria negativamente na apresentação decisiva em Belo Horizonte.

Encerrando, o São Paulo foi derrotado com requintes de crueldade. Levou um 4 a 1, como aquele boxeador que enfrenta o seu adversário e bate nele até o final do duelo, pelo prazer de passar em cima do rival. Mas o confronto já havia sido decido antes, na partida de ida...

Isso mesmo. No Morumbi o São Paulo começou melhor, abriu o placar e teve ótimas chances de fazer 2 ou 3 no adversário. Não fez. E o que aconteceu? Lucio foi estupidamente expulso. Se tivesse que indicar um vilão, apontaria o zagueiro do penta como maior culpado. Dos 180 minutos do duelo, em 30 o Tricolor foi forte, melhor, muito superior, mas nos 150 restantes apenas apanhou, como o boxeador citado acima.

ATO II - Bruno toma um frango homérico
O Palmeiras trouxe do México um bom resultado na teoria, empate sem gols. Ouvi de um palmeirense a frase "já era, estamos classificados" após a partida em Tijuana. Ledo engano. Nada estava decidido, pois não levar gol em casa foi um grande trunfo mexicano.

No jogo de volta, no Pacaembu, a torcida Palmeirense preparou a festa e prometia empurrar o time à vitória, como havia feito nas três partidas da primeira fase em casa. Porém, não esperavam que o goleiro Bruno iria tomar um frango homérico. Inacreditável. Quem tirou os olhos da Tv por 5 segundos perdeu um lance bizarro ao vivo.

Em um chute fraco e sem força do atacante Reascos, Bruno fez o inacreditável e levou por debaixo das pernas. Ali, o torcedor sentiu que a vaca estava indo pro brejo. No segundo tempo, o pior aconteceu quando o Tijuana fez um golaço, de fora da área. 2 a 0 praticamente eliminava o Palmeiras. E, dali pra frente, o Pacaembu se calou.

O Palmeiras ainda diminuiria com um gol de pênalti cobrado por Souza. Penalidade essa que sou convicto em dizer, não aconteceu. A esperança era verde, até que a arbitragem anulou um gol legal palestrino, que empataria a partida. Daí para frente, foi só esperar o jogo acabar para decretar a segunda eliminação paulista no torneio.

ATO III - Um "assalto a mão armada" de Carlos Amarilla
Após perder por 1 a 0 na partida de ida, no Estádio La Bombonera, em Buenos Aires, o Timão precisava vencer o Boca por dois gols de diferença sem, principalmente, sofrer gols. O Boca ia melhor no primeiro tempo, mas contou com uma grande ajuda do árbitro Carlos Amarilla.

Primeiramente, Amarilla não marcou um pênalti claro quando o jogador do Boca enfiou a mão na bola. Além do penal (não marcado) o juiz teria que expulsar o jogador argentino, o que facilitaria muito a vida corintiana. Minutos depois, Romarinho fez um gol legal após rebote do goleiro Orión. Porém, o bandeirinha viu impedimento totalmente inexistente.

O que poderia ser interpretado como um equívoco de um árbitro e de um bandeira ficou pior quando Juan Román Riquelme da lateral fez um gol épico em Cássio. Sinceramente, ninguém imaginaria que o camisa 10 do Boca colocaria a bola lá, no ângulo.

O jogo voltou do intervalo e o Timão precisava fazer três gols para se classificar. Danilo teve a primeira chance com 1 minuto, mas Orión fez defesa milagrosa. Poucos minutos depois, Paulinho fez o gol de empate. Faltavam mais de 40 minutos para o término do jogo.

Porém, a bola não entrou. Quando foi para o fundo das rede, o trio de arbitragem anulou muito bem o que seria o segundo gol de Paulinho. Na Tv, a "torcida" da Rede Globo jurou que havia sido marcado impedimento, quando na verdade o camisa 8 do Timão havia cometido uma clara falta no goleiro rival, colocando o cotovelo em seu peito.

Pato teve chance de virar, mas errou o chute de maneira bizarra. Conseguiu "chutar" a bola no próprio pé que havia "arrematado" a gol, e ainda atrapalhou Guerrero, que estava muito melhor colocado Um lance. difícil de imaginar de tão incomum. Émerson Sheik cairia na área mais uma vez, como sempre faz em todos os jogos, mas o árbitro também não marcou.

Fim de jogo, a torcida demonstrou apoio, os jogadores reclamaram e técnico-cínico Tite apenas olhou no fundo do árbitro Carlos Amarilla, mostrando sua insatisfação. O mais fanático corintiano enxergou o jogo como um assalto a mão armada. O mais fanático rival ironizou o time derrotado dizendo que seria essa "a primeira vez que Time do Povo foi atrapalhado pela arbitragem em seus 103 anos de história".

RESUMO
O futebol é um esporte apaixonante por isso. Um ato infeliz de um árbitro, jogador, técnico ou até torcedor, pode mudar todo a história de um campeonato. O Tricolor foi eliminado só por uma atitude infeliz do seu zagueiro? O Verdão caiu apenas porque Bruno errou feio? E o Timão perdeu a chance de ser bi simplesmente porque o árbitro errou em dois lances capitais quando jogo estava 0 a 0? Perguntas que eu prefiro deixar sem resposta, pois a história está escrita. Não adianta chorar!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Felipão convoca Seleção para a Copa das Confederações 2013; Confira os 23 e seus times de origem

O técnico Luis Felipe Scolari convocou nesta última terça feira (14) a Seleção Brasileira para a disputa da Copa das Confederações, que acontece neste mês de junho, entre os dias 15 e 30, em seis cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Fortaleza.

Repetindo o que fez na Copa do Mundo de 2002, quando deixou um grande nome que o povo não imaginava ver de fora da lista dos selecionáveis, o baixinho Romário, dessa vez quem não foi lembrado, deixando o povo crítico a sua convocação, foi o meio-campista Ronaldinho Gaúcho.

Isso não significa que o camisa 10 do Atlético-MG estará fora da Copa em 2014, mas dá indícios que ele precisará continuar jogando acima da média e se comportando melhor, para integrar o grupo da Seleção Brasileira na competição mais importante do futebol mundial. E não se divertindo em jogos importantes, como se fosse apenas um grande treino.

Outro que não foi chamado, mas já era esperado, foi o meia Kaká, reserva do Real Madrid. Acredito sinceramente que este só joga a Copa do Mundo em duas situações: se conseguir ser titular do Real e jogar bom futebol na temporada 13/14, ou voltando para o Brasil, onde os holofotes são melhores.

A grande surpresa ao ser convocado foi o meio campista Bernard, de apenas 20 anos de idade, que desde 2012 vem jogando muita bola no Atlético-MG, vice campeão Brasileiro da última temporada. Nomes como Jean, Jadson ou Hulk também foram chamados, todos os três longe de serem unanimidade entre os torcedores.

Aproveitando a convocação, fiz uma relação em termos de números com a quantidade de convocados por equipes, convocados do exterior e do Brasil, e também da origem dos convocados, levando em conta os times que eles se formaram.

Como alguns chegam a ter dois ou três (ou até quatro) times na origem, coloquei como base o time que em que o atleta jogava quando se profissionalizou, esquecendo os outros quando tinha 10 a 13 anos, basicamente.

POR TIME
3) Fluminense: Diego Cavalieri, Jean e Fred;
2) Atlético-MG: Réver e Bernard / Baryern: Dande e Luiz Gustavo / Chelsea: David Luiz e Oscar / PSG: Lucas e Thiago Silva;
1) Atlético de Madrid: Filipe Luis / Barcelona: Dani Alves / Botafogo: Jefferson / Corinthians: Paulinho / Grêmio: Fernando / Internacional: Leandro Damião / Lazio: Hernanes / QPR: Julio Cesar / Real Madrid: Marcelo / Santos: Neymar / São Paulo: Jádson / Zenit: Hulk.

POR LOCAL
Exterior: 12 jogadores.
Brasil: 11 jogadores.

POR ORIGEM
4) São Paulo: Hernanes, Jean, Oscar e Lucas.
2) Fluminense: Marcelo e Thiago Silva / Vitória: David Luiz e Hulk.
1) América (MG): Fred / Atlético Ibirama: L. Damião / Atlético-MG: Bernard / Atlético-PR: Jádson / Audax (SP): Paulinho / Bahia: Daniel Alves / Corinthians (AL): Luiz Gustavo / Cruzeiro: Jefferson / Figueirense: Filipe Luis / Flamengo: Julio Cesar / Grêmio: Fernando / Juventude: Dante / Palmeiras: D. Cavalieri / Paulista: Réver / Santos: Neymar.

*Em negrito jogadores da base, que ainda estão nos seus times de formação.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Com gosto amargo, Corinthians vence o Santos e é favorito ao título do Paulista 2013

Corinthians e Santos fizeram  no último domingo a primeira partida da final do Campeonato Paulista de 2013. Enquanto o Timão luta para se firmar ainda mais como maior campeão, chegando ao título de número  27, o Peixe tenta o inédito Tetracampeonato na Era Profissional.

Em um Pacaembu lotado, o Corinthians foi muito superior ao Santos, porém o placar ficou muito abaixo do que foi o jogo: um 2 a 1 que não representa o que foi o duelo.

Após cerca de 60 minutos de jogo, o Timão poderia ter aberto facilmente 4 ou 5 gols de vantagem, marcando apenas um gol com Paulinho, no primeiro tempo, após cobrança de bola parada, e perdendo diversos gols com o mesmo Paulinho, Guerrero e Emerson (2) nesse tempo (2/3 do jogo).

Na etapa final, após o time perder mais chances, Paulo André aumentou para o Alvinegro de Parque São Jorge, em outro bate-rebate na área santista, dando a sensação de que 2 a 0 seria fatal na disputa pelo título.

Minutos depois, Durval marcou para o Santos, completando o terceiro jogo em que os gols da equipe de Muricy são marcados de cabeça por seus zagueiros.

Na saída do gramado, a sensação foi a mesma para ambos os times: poderia ter sido muito mais, com toda certeza, uma vez que o melhor jogador do Peixe foi o goleiro Rafael, outra vez.

Enquanto Paulinho foi o melhor jogador da partida, marcando, criando e defendendo (como sempre muito bem), Neymar não fez quase nada, apesar de 11 dribles (ponto alto do craque) e algumas poucas boas investidas, estando muito abaixo do que o torcedor está acostumado.

No próximo domingo, qualquer resultado de empate dará o título ao Corinthians, bem como qualquer vitória.

Já ao Santos, uma vitória por apenas 1 gol leva o jogo a decisão por pênaltis, enquanto qualquer outra diferença de gols com vitória santista garantiria ao time da Vila Belmiro seu vigésimo primeiro caneco. Quem será o campeão? Só no próximo domingo, dia 19, que iremos saber!!!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Para se classificar na Libertadores, São Paulo terá um grande tabu pela frente

Após sofrer uma dura derrota na partida de ida das oitavas de final da Taça Libertadores 2013, ao perder para o Atlético-MG, por 2 a 1, no Morumbi, o São Paulo terá uma difícil tarefa nesta quarta feira, se quiser continuar vivo na principal competição do continente.

O Tricolor do Morumbi precisa ganhar por 2 gols ou mais, para garantir a vaga sem sofrimento. Caso vença por 1 a 0, a classificação será do time mineiro. Vitória por 2 a 1 levaria a partida para os pênaltis, enquanto qualquer outro placar com um gol de diferença garantiria o time paulistano.

Porém, ganhar do Atlético-MG em seus domínios não é algo fácil. A última vez que o time de Belo Horizonte perdeu como mandante foi em 2011, na última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro daquele ano, ao perder por 2 a 1 para o Cruzeiro, em Sete Lagoas. Já são quase dois anos.

De lá para cá, em diversas competições (Brasileiro, Mineiro, Libertadores e Copa do Brasil), foram 46 jogos, com 38 vitórias e apenas 8 empates. 114 gols marcados e apenas 35 sofridos. Média de 2,47 gols marcados e 0,76 gols sofridos por jogo.

O próprio Tricolor Paulista já enfrentou duas vezes o Galo lá nesse período, com duas derrotas. 1 a 0 no Brasileiro de 2012 e 2 a 1 na fase de grupos da atual Libertadores.

Assim, não bastará apenas quebrar esse tabu para sonhar com uma vaga nas quartas, mas também vencer com por um placar que não seja o mínimo (1 a 0). Tarefa dura? Bastante, ainda mais com os problemas que o time do Morumbi terá para formar seus 11, bem como a pressão que a torcida fanática do Galo irá fazer no Estádio Independência.

Ao que tudo indica, o Tricolor poderá ser mais um adversário que faz prevalecer a música da torcida "Caiu no Horto ta morto", pois até uma vitória pode não servir para classificação.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Também com atraso, uma curta análise das semifinais do Paulista 2013

Santos e Corinthians irão reeditar as finais que fizeram em 2009 e 2011. Curiosamente, a cada dois anos as duas equipes se enfrentam. Em 2009, deu Timão com facilidade, em tempos em que o atacante Ronaldo esbanjava velocidade. Já em 2011, foi a vez de Neymar dar o troco, vencendo em casa o campeonato.

MOGI X SANTOS
Mogi Mirim e Santos abriram no sábado as semifinais do Paulistão 2013. O Sapão abriu o placar ainda no fim do primeiro tempo, com o atacante Roni. Já no fim da segunda etapa, o Peixe empatou com Edu Dracenta, levando a partida para a decisão de pênaltis.

Curiosamente, o jogador que teve a responsabilidade de definir as cobranças foi o atacante do Mogi, que perdeu a chance de levar seu time para uma final história. Já ao Santos, que vem mostrando um futebol muito abaixo do esperado, volta a final do Paulista (5ª seguida), tentando o Tetracampeonato consecutivo.

SÃO PAULO X CORINTHIANS
Em 90 minutos de jogo, praticamente não houve jogo. Apenas polêmicas que foram administradas friamente pela arbitragem. No começo do primeiro tempo, Wellington e Romarinho se enroscaram.Se quisesse, o árbitro da partida expulsaria os dois, porém não quis fazer.

Em seguida, Tolói que já tinha um amarelo, injusto diga-se de passagem, entrou com força no adversário. Outra vez, o árbitro não quis expulsar. No segundo tempo, já amarelado, Emerson Sheik também caçou a expulsão, ignorada pelo árbitro.

Interessante é que não comentei nenhum lance de gol, certo? Sim, porque eles praticamente não existiram. Nas penalidades, Ganso e Luis Fabiano perderam no lado Tricolor, enquanto apenas Alessandro não converteu para o Timão. Fim de mais um jogo, que o torcedor não merecia assistir.

Com um grande atraso, os jogos de ida dos paulistanos nas oitavas da Libertadores 2013

Planejei escrever sobre as atuações de Palmeiras, Corinthians e São Paulo na última sexta-feira, dia 3.5, mas por questões pessoais não tive tempo de dar aquela atualizada no Blog.

Assim, antes tarde do que nunca, registro aqui o que vi dos três jogos de equipes paulistas: Tijuana 0x0 Palmeiras, Boca Jrs. 1x0 Corinthians e São Paulo 1x2 Atlético-MG.

PALMEIRAS
O Palmeiras voltou do México com um resultado bastante comemorado pela torcida. Não perder é sempre bom, mas o que pode prejudicar é a questão de gols marcados fora. Ou seja, em 90 minutos como visitante, o Verdão não anotou. Ou seja, nos 90 minutos do Pacaembu, sofrer gols pode ter um grande peso.

Não assisti o jogo inteiro, apenas os melhores momentos. Mas acredito que o Tijuana acabou abaixo do que era esperado para um clube que nas três primeiras rodadas da Libertadores tinha 100% de aproveitamento.

A lembrar o jogo Corinthians 3 a 0 Tijuana, pela fase de grupos, acredito que o Palmeiras não vai ter dificuldades para vencer o adversário, que tem bons jogadores e alguma tática, mas em termos de experiência em Libertadores é muito inferior ao Palmeiras.

CORINTHIANS
O Corinthians foi ao La Bombonera e jogou um de seus piores jogos na temporada. Mesmo assim, saiu com a derrota por um placar mínimo, o que é bom e ruim ao mesmo tempo.

Ruim porque a questão do gol marcado fora poderá prejudicar o time caso sofra tentos no Pacaembu, dia 15.8, mas bom para ver que o melhor time do Boca em 2013 contra um dos piores do Corinthians na temporada, resultou em uma vitória apertada dos argentinos. Assim, nada faz crer que o Timão não possa triunfar em casa, classificando-se para as quartas de final.

Analisando o time do Boca, vi uma equipe muito esforçada taticamente, mas fraquíssima em termos técnicos. Vão ter que jogar a vida, como se fosse uma decisão de Libertadores, para sair do Pacaembu classificados. A questão é quem irá sair na frente.

Se o Corinthians abrir o placar, aí será questão de tempo para sair o segundo gol e quem sabe o terceiro ou quarto. Caso o Boca Jrs, por algum milagre do futebol, encontre um gol antes do adversário, aí o jogo ficará totalmente uma guerra de nervos.

SÃO PAULO
Quem assistiu os trinta minutos iniciais do duelo no Morumbi, entre São Paulo e Atlético-MG, ficou com a impressão de que o time de Ney Franco iria passar por cima do adversário. Em menos de 10 minutos o jogo já estava 1 a 0, com um gol de Jádson e em pouco tempo Ademílson perderia várias oportunidades de aumentar.

Porém, tudo mudou com a expulsão de Lucio, após duas entradas desnecessárias e atrasadas nos adversários. Com dois amarelos, ou seja, um vermelho, o xerifão acabou com o próprio time.

Não precisou muito tempo para o Galo empatar com Ronaldinho Gáucho e no segundo tempo, com muita paciência e aproveitando o tamanho do campo, veio a virada com Diego Tardelli.

Nada é impossível no futebol, mas dos três paulistas acredito que o São Paulo é o único que será eliminado, pois o tabu a favor do time mineiro em casa já dura dois anos, e não será esse time sem alma do Morumbi que irá acabar com a alegria atleticana.