domingo, 28 de junho de 2009

Balanço da oitava rodada do Brasileirão

Mesmo perdendo para o Barueri, por 4 a 2, na tarde de sábado, o Atlético Mineiro ainda é o líder do Brasileiro. Porém, o Inter venceu neste domingo e encostou no Galo - tem os mesmos 17 pontos, apenas atrás pelo saldo inferior de gols.

Estive na Arena Barueri acompanhando o líder. Elogios primeiramente ao estádio. Que é muito bonito, moderno, fácil de se chegar, estacionamento dentro e fora do complexo esportivo e muitas vagas em toda a região.

Elogios também ao Barueri. Um time que joga certinho, muito bem armado por Estevam Soares. Já o Galo, pelo o que vi, ou teve um jogo abaixo das últimos, ou então é um time muito limitado que conseguiu bons resultados nas últimas partidas por coincidência. Preciso de tempo para concluir ao certo qual o potencial atleticano.

Também no sábado, São Paulo e Corinthians jogaram. Um no Morumbi, com uma vitória -2 a 0- pouco convicente, na estréia de Ricardo Gomes e outro em Curitiba, contra o Atlético-PR. O Coringão entrou com o time reserva e foi derrotado. Um a zero com gol de falta marcado por Paulo Baier.

Neste domingo outros três paulistas jogaram. O Santo André foi a Salvador e levou uma goleada. 4 a 1 para o Vitória, terceiro colocado com 16 pontos na competição.

Em São Paulo, Palmeiras e Santos se enfrentaram. O Palmeiras no seu primeiro jogo sem Luxa mostrou que o técnico fez falta, ou então a torcida, que compareceu timidamente. Apenas 8 mil pagantes.

No primeiro tempo, o jogo foi todo do Verdão. Obina, homem gol, abriu o placar após rebote do goleiro Douglas.

No segundo, Róbson empatou a partida, em boa trama do ataque santista. No final, o placar acabou sendo justo. O Palmeiras agora ocupa a quarta colocação e o Santos a décima.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Barriga de aluguel Alviverde


Desde que começou a fazer negócios com a Traffic, o Palmeiras conquistou um Campeonato Paulista, saindo da seca de nove anos sem títulos, e muita ilusão de que craques jogariam no clube com os investimentos da empresa e eternizariam-se na história do clube.

Pela segunda temporada seguida o Verdão serve de vitrine para a empresa de J. Hawilla lucrar milhões de reais. Ano passado após o título do paulista o zagueiro Henrique, ótima promessa, foi vendido para o Barcelona e repassado ao Bayer Leverkusen depois de pouco mais de um semestre em São paulo.

Agora foi a vez do atacante Keirrison. Muitos foram os boatos de propostas pelo jogador desde que chegou ao Palmeiras. Atlético de Madrid, Liverpool, Barcelona, etc. Fatos que fizeram o futebol do garoto despencar. E mesmo assim, ele foi o artilheiro do Palmeiras nos três campeonatos que disputou em 2009.

Hoje foi confirmada a transação do atacante para o Barcelona por 16 milhões de Euros. Keirrison deverá ser repassado para o Valência, o que não é um mau negócio para K9 e sim para o Palmeiras, que fica sem seu artilheiro e seguirá refém da Traffic.

Coincidentemente, a negociação ocorre uma semana após a saída do Palmeiras da Copa Libertadores. Enquanto disputava a competição, Vanderlei Luxemburgo chegou a prometer que o atacante só sairia do Parque após a metade de 2010. Alguém acreditou nisso?

E agora, como fica a situação? A dupla O.O. no ataque? Obina e Ortigol? Preocupante. Não sei se para os adversários, ou se para o Palmeiras, que dá a certeza ao seu torcedor, de que o próximo grande jogador que contratar não irá durar mais que seis meses na Academia Alviverde.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Começa hoje a semifinal da Copa Libertadores das Américas

Quatro times disputam no momento o caneco da competição mais importante ludopedicamente das Américas: Grêmio, Cruzeiro, Nacional e Estudiantes.

Todes eles podendo ser consideraos copeiros, mesmo nenhum tendo ganhado o título mais cobiçado da América do Sul nos últimos 11 anos. De qualquer forma, são ao todo 10 voltas olímpicas dadas pelos quatro finalistas.

De um lado da chave se enfrentam Grêmio e Cruzeiro, ambos bicampeões da competição. O Tricolor levou os títulos de 1983 com Renato Gaúcho e 1995 com Adilson Baptista, hoje técnico do rival. Já a Raposa venceu em 1976 batendo o River Plate e em 1997 com o técnico Paulo Autuori, hoje no Grêmio.

Arriscar um favorito seria muito difícil. São duas equipes que apresentam um bom futebol no momento. O Cruzeiro teve duelos mais difíceis, enquanto o Grêmio só pegou babas. Mesmo assim, aposto no Tricolor Gaúcho por ter um time mais experiênte que o clube mineiro.

Na outra chave se enfrentam Nacional (Uruguai) e Estudiantes de La Plata. Ao todo são seis títulos, três de cada. Porém, duas equipes que não vencem a Copa há mais de décadas.

O Nacional foi campeão em 71/80/88. Foi a última equipe uruguaia a disputar uma semifinal no mesmo ano que venceu seu último título, em 1988 contra o Newell's Old Boys da Argentina.

Já o Estudiantes tem um jejum ainda maior. Não vence a competição a quase 40 anos, quando conseguiu o primeiro tricampeonato da história da competição e o apelido de Pincharratas (tricampeões na língua espanhola). Campeão em 68/69/70 e vice em 71 contra o próprio Nacional.

Naquele time que marcou história o Estudiantes-LP tinha Juan Ramón Verón, "La Bruja". Hoje tem o seu filho, líder da equipe e próximo da aposentadoria, Juan Sebastián Verón, "La brujita", que começou a carreira no mesmo Pincha a 15 anos atrás e tem a chance de conseguir o mesmo título que o pai conseguiu três vezes.

Pelo futebol, facilmente aponto o Estudiantes como favorito a chegar na final. O time do Nacional tem muitas limitações e venceu o Palmeiras mais na base da raça do que no futebol. Por isso, aposto nos argentinos, que com certeza, não deixarão te lutar, assim como os rivais do outro lado do Rio La Plata.

E você, raríssimo e quase inexistente leitor, concorda? Opine!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Os culpados pela péssima fase do São Paulo

Após o São Paulo levar um ferro do Cruzeiro na quinta-feira Libertadores, ter o técnico Muricy Ramalho demitido na noite da sexta e ser derrotado pelo Corinthians por 3 a 1 no domingo, comecei a refletir sobre a situação do time e cheguei a conclusão sobre os culpados.

Inicialmente, gostaria de destacar que escrevo como alguém que não vive o dia-a-dia do São Paulo e não sabe nada de como estavam os bastidores do time, apenas ouve falar no rádio, jornais e Tv.

Bom, o meu primeiro culpado chama-se Muricy Ramalho. Pelo quarto ano seguido ele conseguiu montar uma equipe sem qualquer padrão tático no primeiro semestre. Padrão esse que se observa em partidas de Cruzeiro, Inter, Grêmio, Palmeiras ou Corinthians. Times que evoluem a cada rodada.

Fala-se muito que há intrigas e panelinhas no elenco, e que muitos queriam ver ele fora do comando do time. Assim, o que derrubou Muricy foi a arrogância em excesso e falta de comunicação com seus atletas. Aquele papo amigável e não o papo que ele costuma ter com a imprensa.

Segundo culpado chama-se Richarlyson. Acredito muito em coincidências e nos números. E o fato é: nas últimas 11 partidas que ele começou como titular, o Sampa não venceu nenhuma.

De 16 partidas que ele foi titular em 2009, a equipe ganhou apenas 4, e isso no começo da temporada, em jogos no Paulistão. O camisa 20 Tricolor reflete o mal momento da equipe. Seria bom ele ir pro banco. Ou pelo menos até a equipe vencer com ele em campo vou achar ele um dos culpados.

Por último, pode parecer irônia, mas o maior culpado da fase Tricolor é o Sport Club Corinthians Paulista. Coincidentemente, a primeira derrota para o Alvinegro de Parque São Jorge marcou a mudança de atitude da equipe na temporada, mesmo não apresentando um futebol animante.

Até o primeiro jogo da semifinal, o Sampa havia ganhado 15 jogos, empatado cinco e perdido apenas três. Num total de 23 partidas, um aproveitamento de 72%

Quando Cristian marcou aquele gol dando a vitória ao Timão na partida de ida, foram ao todo 13 partidas. Duas vitórias, quatro empates e sete derrotas. 25% de aproveitamento.

Coincidência ou não, Cristian marcou o primeiro gol da vitória Alvinegra neste domingo, por 3 a 1. Quem sabe a partir de agora essa crise acabe, já que o próximo jogo contra o Corinthians será só lá pro fim do ano. Que a volta por cima comece sábado no Morumbi.

Balanço da sétima rodada do Brasileirão 2009

Sem muita motivação para escrever, faço aqui um resumo da sétima rodada do Brasileiro, que tem o Atlético Mineiro como líder isolado - 17 pontos - após uma vitória estranha contra o Santos na Vila Belmiro, por 3 a 2.

O Galo saiu atrás, virou para 3 a 1 e tomou o segundo, quando o Peixe tinha um a menos em campo. No fim, o árbitro Djalma Beltrani acabou a partida 1 minuto e meio antes, mandou os jogadores mineiros voltarem do vestiário, anulou um gol do Peixe e finalizou a partida.

Muita lambança, uma Marca Registrada da arbitragem brasileira. No lance decisivo, Kléber Pereira empurra seu marcador, mas poucas vezes os árbitros marcam esse tipo de jogada.

No sábado o Palmeiras conseguiu se reabilitar da saída precoce na Libertadores, mesmo não vencendo a partida contra o Atlético-PR. O time saiu atrás por duas vezes e empatou o jogo. Obina, no oportunismo e Keirrison, aos 48' 30" do segundo tempo, mostraram que o Verdão está muito vivo na temporada.

Por fim, no domingo o Corinthians, que vem apresentando um ótimo futebol em 2009, recebeu o desmembrado São Paulo, que tinha no comando o interino Milton Cruz.

O problema do Tricolor foi o de sempre. Até sofrer o primeiro gol, a equipe estava melhor em campo, criando as melhores oportunidades. Porém, depois da arrancada de Crsitian abrindo o placar a história mudou.

O Corinthians voltou muito melhor no segundo tempo e ampliou a vantagem. Chicão, em uma cobrança de falta perfeita, aumentou para o Timão. Falta essa cometida infantilmente por Eduardo Costa. Jucielei ainda fez o terceiro e Richarlyson, xingado pelos são-paulinos, fez o dele após um passe lindo do menino Oscar.

Confira os gols da rodada:

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Muricy completa dez eliminaçõe em mata-matas. Parabéns meu treinador!

Único técnico a ganhar três brasileiros seguidos pela mesma equipe - São Paulo em 2006, 2007 e 2008 - Muricy Ramalho até agora vem conseguindo outro feito histórico no comando do Tricolor, só que esse de forma muito negativa.

Desde que assumiu o comando da equipe em 2006, o treinador já foi eliminado em DEZ mata-matas, de DEZ competições com esse formato que sua equipe já disputou nos últimos quatro anos. Aproveitamento: 0,00%.

Para registrar: Atlético-PR e Millionários (Sul-Americana); São Caetano, Palmeiras e Corinthians (Paulista); Inter, Grêmio, Flu e Cruzeiro (Libertadores); Boca (Recopa).

Ao contrário dos pontos corridos, em que o ele atualmente é indiscutivelmente o melhor, com 100% de aproveitamento na equipe paulistana.

Nesta quinta-feira, no Morumbi ele conseguiu mais uma proeza. Jogar com um time retrancado, sem qualquer criação e ligações entre a defesa e o ataque, sendo que só a vitória lhe interessava. Escalou Richarlyson, que sempre que começa como titular o time não vence, há muita partidas.

Para piorar, além da escalação péssima, o técnico teve o azar de ter seu primeiro volante, Eduardo Costa, expulso em três faltas cometidas com dois amarelos. Eduardo conquistou a posição de titular nas últimas partidas por méritos próprios, mas ontem pode ter jogado tudo a perder.

O árbitro argentino foi rigoroso na expulsão? Sim. Mas justo para os padrões brasileiros. O que me estranha é que ao acompanhar o campeonato argentino, pode se perceber que o pau come solto e dificilmente os árbitros dão cartão com tamanha facilidade. Na Libertadores então, nem se fale.

No segundo tempo, Muricy, o "gênio" dos mata-matas, colocou Dagoberto e Hernanes em campo. Pena que um pouco tarde, quando a vaca já estava passeando alegremente no brejo. Henrique com um golaço de fora da área e Kléber, de pênalti, definiram a classificação celeste.

Faço minha sugestão copiando o jornalista do Lance, Alexandre Lozetti, que escreveu no final de 2008. “Muricy, tire férias de janeiro à agosto” só volte no Brasileirão. Deixa a Libertadores para um técnico que não seja pé-frio como você.

Isso foi mais um desabafo. Espero não escrever outro texto igual em 2010, lamentando a eliminação contra o Santos, ou Flamengo, ou Botafogo, ou Vitória, ou Avaí, ou Goiás, ou Barueri, ou qualquer outra equipe Brasileira na Libertadores de 2010 (isso se o time conseguir se classificar).

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Palmeiras empata e caí, de pé, no Uruguai

O Palmeiras viajou a Montividéu e acabou sendo eliminado da Copa Libertadores nas quartas-de-final da competição. O resultado, 0 a 0, não foi suficiente uma vez que na partida de ida, em São Paulo, o Verdão havia empatado com o Nacional em 1 a 1.

Fato que me faz chegar a uma conclusão. O Palmeiras começou a perder a classificação no Parque Antártica. Principalmente quando ganhava a partida por 1 a 0, e simplesmente não foi atrás de aumentar o placar. No fim, levou um gol achado por Garcia, que pode-se dizer que foi o responsável pela classificação.

Na partida de hoje, o Nacional fez o que se esperava. Administrou o resultado e assistiu o Palmeiras ter as melhores chances. São Marcos se quer pegou na bola.

Já o goleiro Muinhoz não fez nenhuma grande defesa, mas viu a bola passar muitas vezes pela sua meta. Na busca de um milagre na partida, Obina teve duas ótimas chances e não marcou.

Após Cleiton Xavier, contra o Colo-Colo, e Marcos, contra o Sport, Obina poderia escrever seu nome na história, já que o Verdão precisava de alguém para salvar a pátria, porém o atacante acabou falhando.

Agora é buscar o Penta do Brasileiro. Algo bem possível. Basta jogar com a mesma raça e determinação que vem jogando em casa no Brasileiro e fora de casa na Libertadores. Que Luxemburgo coloque isso na cabeça, e não invente desculpas para não conquistar um título de peso como é o campeonato Nacional.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Balanço da sexta rodada do Brasileirão 2009

Antes tarde do que nunca, aproveito para fazer um balanço - das equipes paulistas - na última rodada do Brasileirão, já que acabei não fazendo análise de nenhuma partida específica. Antes, deixo registrado o fato de o Atlético Mineiro ser o líder até o momento com 14 pontos. Que orgulho!

No sábado o São Paulo enfrentou o Santo André em casa. Teoricamente favorito, o Tricolor jogou muito mal (pra variar só um pouquinho). O time segue sem padrão nenhum de jogo.

No primeiro tempo, o Ramalhão poderia ter feito uma larga vantagem. Porém, foi para o intervalo com um magro 1 a 0. Destaque para o golaço de Marcelinho Carioca. Está velho? Sim. Entretanto não desaprendeu a jogar futebol.

No segundo tempo, os são-paulinos acharam um gol com Borges, mais na base da vontade do que na qualidade. É uma pena que os torcedores passem raiva, enquanto o técnico segue ganhando milhares de reais, com as costas quentes no Morumbi. Difícil de acreditar na sua saída um dia.

Ainda na noite de sábado, o Santos foi ao Rio de Janeiro e sofreu sua primeira derrota no campeonato para o Botafogo. Fabão foi o destaque (negativo). Desviou a bola no primeiro gol do rival carioca e no segundo ageitou a bola para o atacante adversário driblar Fábio Costa e marcar. Não me pergunte quais foram os autores dos gols. Não vi a partida.

No domingo, Corinthians, Palmeiras e Barueri entraram em campo. Na arena Barueri o Abelha venceu o Avaí por 3 a 1. No Parque Antártica o Palmeiras fez sua obrigação para ir ao Uruguai nesta quarta-feira com moral em alta.

O time de Vanderlei Luxemburgo bateu a equipe reserva do Cruzeiro por 3 a 1. A Raposa saiu na frente com um gol de Bernardo. Com o melhor que tinha a disposição, o time de Luxa virou com facilidade. Um gol de Marcão e dois de Keirrison decretaram a virada Alviverde.

Já o Corinthians entrou em campo com um time misto em Goiânia. Felipe, Cristian, Elias, Douglas, Dentinho e Ronaldo começaram como titulares. Mesmo com esse nomes, o Goiás foi quem mandou no jogo e Felipe foi o melhor da partida, fazendo ótimas defesas.

E o Ronaldo? Segue sem marcar desde a primeira semana de maio. Se fosse outro jogador iriam cobrar a rede balançando, no entanto este tem moral de sobra com a torcida, apesar de estar bem à cima do peso ideal e sem ritmo algum de jogo.

domingo, 7 de junho de 2009

Indolente, São Paulo empata com o Avaí; Palmeiras bate de virada o Vitória

O São Paulo entrou em campo contra o Avaí na tarde deste domingo como se estivesse jogando um amistoso contra um time da Série D do Paulistão, em uma partida sem qualquer importância ou valor.

Sem nenhuma vontade, apático e pouco (ou quase nada) objetivo. Esse foi o retrato da equipe de Muricy, que surpreendeu escalando o camisa 10 Hernanes, muito mal em campo, sem conseguir acertar mais que três passes no jogo inteiro.

Mesmo não querendo jogo, o time são-paulino teve as melhores chances da partida e poderia ter ganho com facilidade. Enquanto o Avaí arriscava muito de fora da área, o Tricolor Paulista parou por 3 ou 4 oportunidades no goleiro adversário.

Denis fez algumas boas defesas, mas nada além da obrigação para um bom goleiro. Isso tudo por que o time de Floripa teve o domínio do jogo, mas não conseguia chegar com perigo. Se limitou a arriscar chutes de fora da área.

Já o guarda-redes do Avaí, Eduardo Martini, foi uma parede e fez ótimas defesas. Em uma delas, Borges teve a chance de sofrer pênalti, preferiu a jogada e parou no goleiro avaiano.

No final, os são-paulinos comemoraram o resultado. Algo ridículo para uma equipe atual tricampeã, que "pensa" em título. Não que um empate fora de casa seja um mau resultado, mas sim pelo abismo de diferença entre os dois times.

NO PALESTRA ITÁLIA

Não pude ver o jogo do Palmeiras, mas pelo o que li e acompanhei no rádio, o time do Vitória pagou caríssimo pela falta de objtevidade.

No primeiro tempo, a apatia alviverde foi semelhante a do Tricolor em Santa Catarina. Keirrison desanimante, Diego Souza sem inspiração e pouca criatividade. A melhor oportunidade foi da equipe visitante. Marcos salvou uma linda cabeçada de Roger, porém a bola já havia atravessado a linha do gol.

Começou o segundo tempo e o Vitória abriu o placar. Roger - responsável por perder todas as chances do Rubro-negro na partida - chutou, Marcos defendeu e Apodi completou para as redes.

Aos 20 minutos Ortigoza, bem posicionado, aproveitou vacilo da zaga rubro-negra e fez o gol de empate. Quando a torcida ficou no lado do time Alviverde, o Vitória foi quem teve as melhores chances.

E claro, Roger conseguiu perder alguns gols, Marcos muito bem nos lances salvou outros e Leandro Domingues parou no travessão adversário.

Nos acréscimos a garra e a raça fizeram a diferença. Maurício Ramos fez, de cabeça, o gol da virada. Costumo dizer que quando o Palmeiras saí atrás no Parque e empata o jogo, não há chances de não conseguir a virada. E foi o que aconteceu.

Resultado justo, na minha visão, porque fez jus a sábia frase: "quem não faz, toma". E assim é o futebol.

sábado, 6 de junho de 2009

Seleção Brasileira quebra escrita de 33 anos em Montividéu, no Uruguai

Uruguaios fazem provocação alusiva ao Maracanazzo em 1950

Quando lembram algum tipo de tabu ou jejum, é bem comum que essa escrita seje quebrada. Desde 76, com um gol de Zico, que o Brasil não vencia a Celeste.

E foi isso que a Seleção fez em Montividéu, diante do Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Quebrou um longo tabu de 33 anos, com o famoso dois vira e quatro acaba.

Detalhe. Os uruguaios só venceram o Brasil uma vez na história dos duelos realizados aqui em nosso país. No Maracanã, pela final da Copa de 1950.

O JOGO

Daniel Alves abriu o placar em falha do goleiro adversário. Quando o Uruguai seguia pressionando, Juan fez o segundo, após bola perfeita de Elano na sua cabeça.

Na segunda etapa, o panorama foi o mesmo. Uruguai atacando e Brasil no contra-ataque. Julio César foi importantíssimo, um dos melhores em campo.

Bem na partida, Elano deu outra assistência. Desta vez para Luis Fabiano, que soltou uma bomba cruzada no ângulo de Vieira. O atacante ainda seria expulso no fim da partida.

E ainda deu tempo de fazer o quarto. Kaká sofreu pênalti e converteu o tento, dando números finais a partida. Na quarta-feira a Seleção Canarinho volta a campo contra o Paraguai, no Arrudão em Recife.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Em partida de seis gols, Santo André e Santos empatam no ABC

Com quatro gols na primeira etapa (dois para cada lado) e dois gols na segunda, Santo André e Santos empataram por 3 a 3 em uma partida movimentadíssima e cheia de erros da arbitragem do juíz Flávio Luís de Oliveira.

Ao Santos, até o momento a certeza de que seus homens de frente estão muito bem na competição. Isso porque o Peixe tem o melhor ataque, com 14 gols. Por outro lado, a defesa alvinegra não conseguiu fazer uma boa atuação. Por três vezes levou o empate em vacilos individuais e, agora, Fábio Costa já tem 9 gols sofridos.

Já o Ramalhão mostrou que vai lutar para não voltar a Série-B, com um time regular, com alguns bons nomes como o de Nunes, Cicinho, Elvis, Fernando, dentre outros, mas que até em casa não terá uma vida fácil.

Kléber Pereira abriu o placar logo nos primeiro minutos. Porém, não demorou para o Santo André dar o troco com Nunes. O jogo continuou equilibrado e o filme se repetiu. Mádson fez o segundo alvinegro e Nunes empatou. Vale destacar que nos dois gols do Ramalhão, Fabiano Eller não marcou o artilheiro adversário.

No segundo tempo, o Santos fez o terceiro com Fabão em perfeita cobrança de falta. Poucos minutos depois, o árbitro expulsou injustamente Nunes, que sofrera dura entrada de Fábio Costa, após o lance estar parado.

Logo após a expulsão a justiça foi feita, de forma injusta. O árbitro inventou um pênalti para o Ramalhão e Elvis empatou a partida. No final, o placar foi justo, mais pelas falhas da defesa do Santos do que por qualidade do Santo André.

Acompanhe os melhores momentos da partida no Bruno José Daniel.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Corinthians e Internacional fazem a final da Copa do Brasil

Deu a lógica nas semi-finais da Copa do Brasil. As duas melhores equipes, que no jogo decisivo tinham a vantagem de jogar por uma combinação maior de resultados, conseguiram segurar a pressão de Vasco e Coritiba e, nos dias 17 de junho e 1 de julho, farão a final da Copa.

No Pacaembu, o Corinthians jogou com o regulamento debaixo do braço. Após metade do primeiro tempo o Vasco já tinha a maior posse de bola e buscava o gol com mais vontade do que o Timão, que se postou de maneira defensiva para explorar os contra-ataques.

Nos dois tempos as equipes tiveram boas chances. O Vasco, no primeiro teve ótima chance com Élton, que cabeçou com perigo e o goleiro Felipe salvou. Na segunda etapa, também em cobrança de escanteio o volante Nilton, ex-jogador do Timão, subiu sozinho e cabeçou. Felipe só torceu para a bola sair.

Já o Timão teve suas principais chances na segunda etapa. Dentinho obrigou Fernando Prass a fazer uma linda defesa. Boquita e Elias arriscaram chutes com muito perigo de fora da área e Ronaldo teve uma ótima chance que não costuma perder.

O Fenômeno driblou o goleiro vascaíno, mas demorou para finalizar. Mais rápido do que o atacante, o goleiro Prass conseguiu tirar a bola dos pés do Fenômeno e evitar o gol do craque.

No final, sem seus principais jogadores - Carlos Alberto e Léo Lima -, que foram sacados, o Vasco não criou mais chances e a torcida Fiel comemorou a passagem para a finalíssima.

Em Curitiba, jogando no Couto Pereira, o Coxa Branca precisava do resultado de 2 a 0 para se classificar ou, uma vitória por 3 ou mais gols.

Porém, o Coritiba conseguiu apenas um gol, marcado por Ariel aos 30 minutos do segundo tempo. O Inter, que também jogou com o regulamento a seu favor, está na final por ter vencido a primeira partida no Beira-Rio por 3 a 1.