domingo, 7 de junho de 2009

Indolente, São Paulo empata com o Avaí; Palmeiras bate de virada o Vitória

O São Paulo entrou em campo contra o Avaí na tarde deste domingo como se estivesse jogando um amistoso contra um time da Série D do Paulistão, em uma partida sem qualquer importância ou valor.

Sem nenhuma vontade, apático e pouco (ou quase nada) objetivo. Esse foi o retrato da equipe de Muricy, que surpreendeu escalando o camisa 10 Hernanes, muito mal em campo, sem conseguir acertar mais que três passes no jogo inteiro.

Mesmo não querendo jogo, o time são-paulino teve as melhores chances da partida e poderia ter ganho com facilidade. Enquanto o Avaí arriscava muito de fora da área, o Tricolor Paulista parou por 3 ou 4 oportunidades no goleiro adversário.

Denis fez algumas boas defesas, mas nada além da obrigação para um bom goleiro. Isso tudo por que o time de Floripa teve o domínio do jogo, mas não conseguia chegar com perigo. Se limitou a arriscar chutes de fora da área.

Já o guarda-redes do Avaí, Eduardo Martini, foi uma parede e fez ótimas defesas. Em uma delas, Borges teve a chance de sofrer pênalti, preferiu a jogada e parou no goleiro avaiano.

No final, os são-paulinos comemoraram o resultado. Algo ridículo para uma equipe atual tricampeã, que "pensa" em título. Não que um empate fora de casa seja um mau resultado, mas sim pelo abismo de diferença entre os dois times.

NO PALESTRA ITÁLIA

Não pude ver o jogo do Palmeiras, mas pelo o que li e acompanhei no rádio, o time do Vitória pagou caríssimo pela falta de objtevidade.

No primeiro tempo, a apatia alviverde foi semelhante a do Tricolor em Santa Catarina. Keirrison desanimante, Diego Souza sem inspiração e pouca criatividade. A melhor oportunidade foi da equipe visitante. Marcos salvou uma linda cabeçada de Roger, porém a bola já havia atravessado a linha do gol.

Começou o segundo tempo e o Vitória abriu o placar. Roger - responsável por perder todas as chances do Rubro-negro na partida - chutou, Marcos defendeu e Apodi completou para as redes.

Aos 20 minutos Ortigoza, bem posicionado, aproveitou vacilo da zaga rubro-negra e fez o gol de empate. Quando a torcida ficou no lado do time Alviverde, o Vitória foi quem teve as melhores chances.

E claro, Roger conseguiu perder alguns gols, Marcos muito bem nos lances salvou outros e Leandro Domingues parou no travessão adversário.

Nos acréscimos a garra e a raça fizeram a diferença. Maurício Ramos fez, de cabeça, o gol da virada. Costumo dizer que quando o Palmeiras saí atrás no Parque e empata o jogo, não há chances de não conseguir a virada. E foi o que aconteceu.

Resultado justo, na minha visão, porque fez jus a sábia frase: "quem não faz, toma". E assim é o futebol.

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