quarta-feira, 6 de maio de 2009
Iniesta salva o Barça aos 48 do segundo tempo. Que venham os "Red Devils"
Apesar de ter assistido o jogo dormindo (ou seria dormir assistindo o jogo) achei fenomenal o fim do jogo entre Chelsea e Barcelona na tarde desta quarta-feira, noite em Londres.
Não devo ter acompanhado mais que os 10 minutos iniciais, quando o Chelsea abriu o placar com um senhor golaço de Essien, daqueles que o jogador pega de primeira a bola, no ar, e ainda acerta o travessão antes de entrar.
E também os últimos 10 minutos, quando o time da casa segurava o resultado - 1 a 0 -, suficiente para garantir a classificação na final, dia 27 em Roma, contra o Manchester United, uma vez que a partida de ida havia terminado empatada sem gol na Espanha.
Pelo o que li, a arbitragem foi confusa. Não deu pênaltis para o Chelsea e expulsou Abidal, do Barça, de forma injusta no segundo tempo. Barelona esse desfalcado da zaga titular e sem Henry, artilheiro nato.
E assim, como Muricy Ramalho fala, além do famoso "aqui é trabalho, meu filho", é real que "a bola pune, meu filho". Isso porque, com um jogador a mais, o Chelsea fez o que fazem os times que merecem perder.
Ao invés de matar o jogo, foi dando fôlego para o rival. Quando Messi e Etoo estão em campo, é melhor não vacilar. E foi o que o Chelsea fez.
Aos 48 minutos, faltando um minuto de acréscimo, Bojan e Messi começaram a jogada. Etoo também participou, mas quem decidiu espetacularmente foi Andrés Iniesta. Jogador da base catalã.
Como um gol de video game, quando a bola é rolada na entrada da área e só há um lugar para acertar, Iniesta fez aquilo que torna o futebol lindo. Acertou o ângulo de Peter Cech.
Sou torcedor do Chelsea na Inglaterra e anti-Barcelona na Espanha. Porém fiquei feliz com o gol. Não só pela plasticidade, mas por mostrar que se você puder matar o jogo, faça o enquanto há tempo!
Que dia 27 vença o melhor. Em um tira-teima. Campeão de 2006 contra o Campeão de 2008 da Champions League. De um lado, Lionel Messi, gênio do futebol. Do outro, Cristiano Ronaldo, um dos melhores da história do futebol mundial e português.
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