sexta-feira, 5 de abril de 2013

São Paulo mantém regularidade, perde para o Strongest e fica próximo da eliminação

O São Paulo foi aos 3.600 metros de altitude de La Paz, na noite desta quinta feira, para tentar o improvável: uma vitória ou ao menos um empate diante do The Strongest, da Bolívia.

O improvável não aconteceu, saindo derrotado pela quarta vez como visitante na Taça Libertadores 2013. Um time sem padrão tático algum, com falhas grotescas na marcação e um ataque ineficiente.

Esse é o resumo de um planejamento errado, que consistiu em apenas passar da fase preliminar da competição. Parece que, ao vencer o Bolívar pelo placar agregado de 8 a 4, o trabalho havia sido feito e não havia nada a consertar.

Porém, os meses se passaram desde 30 de janeiro, quando o time levou uma virada história-vexatória, 4 a 3 em La Paz, e tudo continuou a mesma coisa. Um time sem atitude, alma, vontade, raça... Poderia ficar até amanhã dando adjetivos para esse elenco comandado por Ney Fra(n)co, mas seria em vão.

Assim como no duelo contra o Arsenal, em Sarandí, o São Paulo criou ótimas chances, mas a TODO momento sofreu com as investidas do rival boliviano.

Assim como naquele jogo, derrota por 2 a 1, o São Paulo saiu atrás, empatou a partida e teve suas chances de virar o marcador. Não o fez, e pagou caro pela falta de competência.

Em março contra o Arsenal, Aloísio teve uma chance claríssima de gol. Não conseguiu concluir. No jogo de ontem, Aloísio, Ganso, Osvaldo, não faltaram oportunidades para o time passar na frente do marcador.

Coincidência entre ambas as partidas, além da ineficiência dos homens de frente? A falta daquele camisa 9, que briga, luta, reclama, faz seus gols, mas sempre que é pra decidir, ele está suspenso por incompetência DELE. Não minha, não sua, nem do técnico ou do presidente, mas dele.

Com o resultado, o São Paulo caiu para a terceira colocação, empatado com o Arsenal (4), ambos com 4 pontos. O Galo já está classificado, com 15 pontos, enquanto o The Strongest pode repetir os feitos raríssimos de 1990 e 1994, quando passou a fase de mata mata, em 19 edições que já disputou.

Para o São Paulo se classificar, o que acho muito improvável, uma complexa combinação de resultados será necessária. Em caso de vitória do Arsenal diante do Strongest, uma vitória simples resolve para o Tricolor.

Se o duelo de Sarandí terminar empatado, aí algumas são as variações. Um 0 a 0 significa que o São Paulo tem que fazer 1 a 0 para se classifica por ter feito mais gols fora de casa que o time boliviano, 3 a 2 em tentos.

Se houver empate em 1x1, aí uma vitória por 1x0 são-paulina daria a classificação aos Strongest, pelo critério de gols marcados. Já, no caso de empate por 1x1 na Argentina e vitória tricolor por  2 a 1, o classificado seria definido por um sorteio. Isso mesmo. S-O-R-T-E-I-O.

Qualquer outro empate no duelo Arsenal x Strongest (2 a 2, 3 a 3 etc), obrigaria o time do Morumbi a vencer por 2 gols de diferença.

Já em caso de vitória da equipe aurinegra, aí o Tricolor Paulista não tem o que fazer. Seria eliminado, com toda justiça do mundo, pois futebol é resultado. E os resultados apresentados pelo time, foram nada menos que patético nessa atual edição.

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