O volante Wellington, do São Paulo, definiu bem nesta segunda-feira (15) o sentimento que torcedor Tricolor tem que encarnar no jogo decisivo da Taça Libertadores 2013. Precisando de uma combinação de resultados para se classificar, a vida do clube do Morumbi não será nada fácil.
Entrará em campo amanhã (17.4) precisando vencer o Atlético-MG, melhor clube da primeira fase da competição, e torcer contra uma vitória do The Strongest, na Argentina, contra o Arsenal de Sarandí.
Enquanto o camisa 5 animou e inspirou a torcida, o melhor jogador do ano não foi tão otimista no seu comentário. Ainda no mesmo dia, o atacante Osvaldo disse "Se for para vaiar, vaiem apenas no final da partida".
Sinceramente, vejo honestidade na palavra de ambos. Wellington tenta dar esperança a torcida do seu time. Já Osvaldo se mostra mais pé no chão e realista. Fato é que caberá aos jogadores do São Paulo terem o público espectador do duelo a seu favor, ou então o duelo será ainda mais difícil do que já se imagina.
Se o time jogar com raça, entrega, determinação e vontade, o torcedor não vaiará, nem mesmo ao final dos 90 minutos, em caso de uma derrota ou empate, ou ainda uma vitória com uma combinação negativa - vitória boliviana em terras argentinas.
Caso o time jogue como se habituou em 2013, aí não há como pedir para o torcedor não protestar. Já vi jogos em que o São Paulo caiu (eliminado ou apenas derrotado) jogando bem, o que fez os torcedores aplaudirem após os 90. O que dá uma sensação de dignidade.
Mas a questão que coloco em pauta é o futebol do time na competição. Sem alma, sem vontade, sem dedicação, sem honrar a camisa literalmente.
Sigo não acreditando na classificação do time do Morumbi, mas com a certeza de que, se o São Paulo sair classificado, aí o Atlético-MG que se preocupe, pois na próxima fase tudo começa do zero.
Se o óbvio acontecer, não vou querer apontar culpados depois de uma tragédia. Na verdade, já o apontarei aqui, mais de 24 horas antes do confronto: Ney Franco. O técnico segue buscando o time de 2012 em 2013, algo que não existe mais. Não soube recomeçar, pois sua principal peça no ano passado já não está mais no clube.
Lucas passou, o São Paulo ficou e outros jogadores também. O sistema tático terá que se adaptar aos 11 jogadores em campo, e não o contrário. Fato esse que não foi percebido pelo treinador, e também não será notado tão cedo.
terça-feira, 16 de abril de 2013
"Se não acredita na vaga, fica em casa"
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