segunda-feira, 21 de abril de 2008

Em clássico apimentado Palmeiras garante classificação para a final


Não faltou emoção aos mais de 27 mil torcedores que foram ao Palestra Itália, na tarde de domingo acompanhar o jogo decisivo, considerado por muitos, uma final adiantada da competição.

O Palmeiras saiu com a vitória por 2 a 0, méritos por ter jogado um primeiro tempo muito melhor do que a equipe tricolor, que se limitou no primeiro tempo, apenas a tentar contra ataques e dar chutões para frente.

A felicidade dos palestrinos era tão grande, que na TV não faltou a imagem de torcedores chorando, mas de alegria, por ver a equipe na final e podendo conquistar um título importante há 9 anos.

O JOGO

Apesar de não ter obrigado o goleiro são paulino a fazer grandes defesas durante o jogo inteiro, a equipe palmeirense teve um maior domínio de bola e saiu na frente no primeiro tempo, com um gol de Léo Lima , um chute fraco de meia altura de fora da área. Rogério Ceni tomou um frango para ninguém botar defeito e a equipe visitante sentiu o peso do gol sofrido.

No intervalo, os jogadores são paulinos não puderam usar o vestiário que lhe fora destinado, isso porque em um ato mágico, o local destinado ao time tricolor estava completamente contaminado por um spray irritante aos olhos e a saúde dos atletas.

Assim, sem muita tática, o São Paulo foi para o segundo tempo precisando de um empate. Muitas bolas alçadas na área e alguns chutes de fora da área de Hernanes não foram suficientes para empatar a partida.

No fim do jogo, Valdivia fechou o placar com um gol que Wendel lhe deu de presente após um contra ataque e o "Mágico" palmeirense fez mais questão de provocar o time adversário fazendo gestos provocativos do que festejar com sua torcida, fato esse que deve ter sido provocado depois do jogo de ida, onde o craque alvi-verde sumiu em campo e ouviu muitas críticas após a primeira partida.

Antes de acabar o jogo, um apagão aconteceu no Palestra. Segundo a diretoria palmeirense é algo comum de se ocorrer no estádio, mas raramente viram-se isso acontecer nos últimos 10 anos. No máximo uma ou duas vezes, se é que aconteceu. O engraçado foi acabar a energia um minuto após o gol e não um minuto antes de Valdivia fazer o segundo gol e decretar o caixão tricolor.

O TRICOLOR

Tanto o apagão, quanto o spray de pimenta não servem de desculpas para o time do São Paulo, que agora terá que mostrar que esqueceu a eliminação do importantíssimo paulistão e buscar na quarta, uma classificação que só virá se o time vencer o Atlético Nacional no Morumbi.

Se a equipe terminar fora, ai é hora de rever o planejamento e de preferência mandar o técnico, que não ganhou um mata-mata até agora pelo tricolor, para a rua, porque de Campeonato Brasileiro o torcedor tricolor ja está enjoado, o que é desejado agora é faturar uma Libertadores que não vencemos há três longos anos.

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